quinta-feira, 22 de maio de 2014

Papai não está louco, papai ouve Deus


Um dos grandes desafios que enfrentamos como pais e líderes de crianças e adolescentes no tempo presente, é de sermos reconhecidamente, e com justiça, por esta geração como homens e mulheres que ouvem a Deus.
Criamos filhos e ministramos para crianças numa cultura extremamente secularizada. Esta geração está eivado de humanismo e é profundamente hedônica. Porém, como filhos de Deus não podemos nos deixar dominar pelos ditames da cultura vigente. Devemos viver de acordo com os princípios do Reino de Deus.
Ao falar dos tempos do fim, a bíblia faz menção que nos últimos dias – não temos dúvida que vivemos os últimos dias – quando Jesus voltar para buscar sua Igreja, será como nos dias de Noé (Lc 17.26).
Nos dias de Noé os homens eram maus e viviam alheios a vontade de Deus. Estavam mais preocupados com seus afazeres e com seu próprio modo de viver a vida, seus corações só pendiam para o mal. Segundo o relato bíblico a geração dos dias de Noé era tão perversa que Deus decidiu destruir todos homens. Não obstante, mesmo vivendo em meio a uma geração tão perversa Noé ouvia a Deus, e, por sua obediência salvou a si e sua família. Provavelmente Noé era visto como um louco por seus contemporâneos. Deve ter sido motivo de piada e zombaria, mas, ainda assim, ele permaneceu firme.
Diante dos desafios do tempo presente é imprescindível que sejamos pais e líderes que, assim como o justo Noé, ouvem a voz de Deus e que se submetem incondicionalmente a sua vontade. A bíblia é a Palavra de Deus e nela a vontade de Deus é revelada a nós. Precisamos viver neste mundo a partir daquilo que Deus nos instrui por meio de sua Palavra, mesmo que isso vá totalmente contra o modus operandi deste mundo. É premente que eduquemos filhos tendo como parâmetro a Palavra de Deus, mesmo que ninguém mas faça assim. Que sejamos reconhecidos por nossas crianças como homens e mulheres que ouvem a voz de Deus e que se submete a sua vontade.
Que vivamos firmados na Palavra, que sejamos referência para nossos filhos. Que nossos filhos ao observarem nossa maneira de viver e compara-la com o mundo, mesmo que para todos pareça loucura, possam dizer: “Papai não está louco, papai ouve a Deus!”, e que isto signifique a salvação de nossas crianças, tal como significou a de Noé e sua descendência.


Por Edson Ciso.

domingo, 20 de abril de 2014

Cristo, só Cristo

Cristo, só Cristo

Com frequência, principalmente no afã de consolar os que choram, ouvimos alguém falando que o melhor de Deus ainda estar por vir e que o que olhos não viram, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou é o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Apesar da boa intenção, parece-me que isto não está de acordo com a correta interpretação bíblica.
O texto é como segue:
 “Falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus o preordenou, antes do princípio das eras, para nossa glória. Nenhum dos poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. Todavia como está escrito: “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam”, mas Deus o revelou a nós por meio do Espírito. O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus” (1Co 2.8-10)
Uma leitura mais criteriosa do texto nos fará perceber que o que olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou e que Deus preparou para aqueles que o amam já foi manifestado; não o aguardamos mais. O texto deixa claro que essa perícope trata de Jesus, o Senhor da glória.
O verso 8 revela que se os poderosos de então tivessem entendido este mistério que estava oculto e preordenado desde antes da criação do mundo não teriam crucificado o Senhor da glória. Isto deixa claro que se fala de Jesus aqui, pois, também como sabemos pelas Escrituras: “...Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, sendo agora revelada pela manifestação de nosso salvador, Cristo Jesus.” (2 Tm 1.9b-10).
A consequência óbvia deste entendimento é a convicção que de fato todas as coisas convergem em Cristo – “Isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Ef 1.10) – e que nele devemos depositar toda nossa esperança. Evidente que temos de Deus grandes promessas por se cumprir, mas todas elas estão fundamentadas em Cristo. Cristo é o Sim de Deus e por isso dizemos Amém: “Pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por meio dele, o “Amém” é pronunciado por nós para glória de Deus” (1 Co 1.20).
Esta compreensão nos levará a viver uma vida abnegada neste mundo, que para as coisas pertinentes a vida aqui somos apenas peregrinos: “Pois não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que a de vir” (Hb 13.14), que os sofrimentos desta vida são todos leves e momentâneos se comparados ao peso de glória que está por ser revelada em nós por Cristo Jesus: “Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais que todos eles” (2Co 4.17); e que Cristo em nós é a esperança da glória: “...que é Cristo em vós, a esperança da Glória” (Cl 1.27b).
                                                                                                            
Oro para que em Cristo, por Cristo e para Cristo, pela natureza deste mistério agora revelado pelo Espírito Santo, possamos, todos nós que cremos em Jesus, ter como exemplo as palavras de Paulo: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1.21). Amém.

Por Edson Ciso

sábado, 15 de março de 2014

Fé e amor

Palavra aos ministros
Fé e amor

Um dos versos que mais me chamam atenção, e talvez você entenda porque, na carta de Paulo apóstolo aos efésios é: “Por esta razão, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e no amor que demonstram para com todos os santos, não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações” (Ef 1.15-16). Paulo, afirma dar graças por ouvir falar destas coisas acerca dos cristãos de Éfeso. Não sem motivos, me impressiona.
Nos versos que precedem esta afirmação, ele discorre sobre como os irmãos de Éfeso, e também, por princípio, todos os santos de todos os lugares, foram sobremaneira abençoados e eleitos com um santo chamado por Deus por meio do Senhor Jesus Cristo. Quando ele afirma que não deixava de dar graças mencionando-os em suas orações, por ouvir falar da fé em Jesus e do amor pelos santos que estes irmãos demonstravam, parece sugerir que o corolário natural desta santa eleição, quando evidenciada, é a fé e o amor observáveis na vida dos assim afortunados.
Isto parece tornar-se mais evidente quando consideramos que o fundamento de nossa esperança é a fé em Jesus:  “Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Consequentemente, a fé em Jesus Cristo gera em nós uma vida radicalmente transformada. De fato, uma nova vida nEle (Jo 3,5), pois o fim de nosso chamado é sermos iguais a Ele mesmo: “Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Tornando-nos como ele é, glorificaremos a Deus o Pai plenamente, pois também Cristo foi o único que plenamente glorificou a Deus: “...este é meu filho amado, de quem me agrado” (Mt 3.17).
Esta nova vida, fruto da fé em Jesus, nos leva viver em amor. João apóstolo afirmou categoricamente: “Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é NASCIDO de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”” (1Jo 4.7-8, grifo meu). Por certo, como o parâmetro é o amor de Jesus, o amor aqui é tão sacrificial que a si mesmo dá em beneficio do outro, inda que o outro não mereça ou até mesmo reconheça as ações amorosas que o afetam: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu filho em propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10)
É mister que tenhamos em mente que amor é antes de tudo uma prerrogativa apenas da pessoa que ama, e, porque ama, se entrega ao outro em amor, mesmo que o mesmo não faça jus a todo bem que lhe afeta. O nosso desafio como filhos de Deus é tremendo, pois nossa disposição de amar em nada tem a ver com o outro, mas com a nossa própria condição de filhos de Deus e termos sido de antemão amados por Ele. Assim, João nos insta: “Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros” (1Jo 4.11).
No que diz respeito a nós que somos filhos de Deus, a única recompensa que podemos ansiosamente esperar por conseguir viver de tal maneira é a glória de Deus e a glória de estarmos nos tornando a imagem de Cristo. Esse amor é imprescindível à experiência cristã e só é possível de ser alcançada por meio da fé em Cristo Jesus. Por esta razão, também eu, me ponho de Joelhos e dou graças a Deus em minhas orações, quando me deparo com expressões de amor que o fim é Cristo e sua glória. E também oro para que possamos mais e mais “conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento para que sejamos cheios de toda  a plenitude de Deus” (Ef 3.19, paráfrase). Que Deus nos ajude!

Por Edson Ciso

Esperança do evangelho para uma geração sem pais

 Palavra aos ministros
Esperança do evangelho para uma geração sem pais

Quando nos reportamos à história e olhamos atenciosamente para as diferentes gerações, percebemos que a cada geração a sociedade vem degringolando em diferentes aspectos da vida e da piedade. Nossa geração tem levado isso às últimas consequências, e, muito do que se vê, é fruto de uma geração sem pais.
Pode-se afirmar que somos uma geração sem pais porque embora naturalmente todos para nascer precisássemos de pais, na prática, muitos ao longo da vida vivem como se pais não tivessem. Alguns são literalmente abandonados ou de alguma maneira separados de seus progenitores, para outros, porém, apesar de viverem com seus pais, a paternidade não se realizou satisfatoriamente; muitos filhos poderiam ser considerados afetivamente órfãos. As razões que estão na base deste fenômeno são variadíssimas e requereria uma pesquisa sociológica.
Uma geração sem pais é uma geração sem passado. Os pais são os primeiros responsáveis por deixar antes de tudo uma herança histórica para as crianças. São os primeiros a sinalizar para as mesmas que elas não são o centro do universo e que o mundo não foi feito a partir delas e nem para elas. Assim, quando essa relação pai-filho é perturbada uma das consequências é a perda do legado histórico-social, embora em si isso já seja um legado, que os pais são os primeiros a inculcar em seus filhos, bem como uma perda referencial para sua participação no mundo.
Não obstante, uma geração sem passado é também uma geração sem futuro. Evidentemente que o indivíduo que não sabe de onde vem, também não sabe para onde vai. Quem vem de lugar nenhum se contenta com qualquer lugar onde se possa chegar, para estes qualquer lugar é lugar. Grosso modo, nós somos produtos de nossas raízes históricas. Elas não necessariamente determinarão nosso futuro, mas influenciarão significativamente a nossa trajetória e a nossa percepção da vida na vida.
A questão da paternidade está no âmago de muito dos conflitos que nossa geração vivencia porque, diferente de outras gerações, a influência dos pais na vida dos seus filhos tem sido cada vez menor em nosso tempo. O mandamento bíblico de honrar pai e mãe tem perdido cada vez mais seu sentido prático. Destarte, é extremamente dificultoso fazer os mais jovens entender o que isso significa e traduzir esta lógica para eles. Ver-se uma geração que vem cada vez menos aprendendo com a experiência do outro, com pouco interesse histórico, que não aprendeu a ouvir, que erra para acertar ao invés de acertar para não errar. Sobretudo, ver-se uma geração que desaprendeu a conviver e muito tudo disso tem sua gênese no relacionamento familiar.
A beleza do evangelho é que ele tem uma resposta para cada anseio e necessidade do homem. Para filhos que por alguma razão, literalmente não têm pais há esperança, pois no Reino de Deus o órfão anda em família: “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família...” (Salmos 68.5-6). E nas famílias que a relação pais-filhos/filhos-pais não se tornaram efetivas no Reino de Deus o coração dos filhos são convertidos aos pais e o coração dos pais aos filhos: “E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição
(Malaquias 4.6). Sobretudo, Deus mesmo para todos e cada um de nós, pela nossa adoção em Cristo, nos redime na história. Nele nossas afeições são curadas, de forma que sabemos quem somos e para onde vamos o que é determinante para mudarmos nossa percepção da vida na vida e para que tenhamos, assim,  grande esperança.

Por Edson Ciso


sábado, 1 de março de 2014

“Tu porém pregue a Palavra”

Palavra aos ministros
“Tu porém pregue a Palavra”

Um dos grandes problemas dos interpretes bíblicos de nosso tempo é a confusão que muitos fazem daquilo que podemos chamar livre exame das escrituras com livre interpretação das Escrituras. Outro mal é confundir diversidade de aplicação com diversidade de sentido. Ora, são problemas vitais para quem se propõe ao ensino do texto sagrado. O ministério da Palavra é um santo ministério. Mas o que muitos de nós ministros estamos fazendo com a mensagem bíblica é um desserviço ao Evangelho.  
É verdade, todos nós temos total liberdade para examinar exaustivamente as Escrituras, mas é imprescindível que sejamos extremamente criteriosos na interpretação.  Assim como, também, precisamos nos lembrar de que apesar de podermos aplica-lo relativamente de diferentes maneiras, o texto sagrado foi escrito com um único sentido. Em nossos dias temos observado uma oscilação absurda quanto a validade dos princípios bíblicos aplicados a experiência prática cristã. Vemos um tremendo malabarismo exegético sendo feito para acomodar os princípios bíblicos aos distintos estilos de vida e não um malabarismo para adequar os distintos estilos de vida aos princípios bíblicos. O texto sagrado tem sido aviltado a fim de respaldar, muitas vezes, até mesmo um estilo de vida claramente pecaminoso.

Por estes e outros motivos, toleramos no Brasil e em nossas igrejas, por exemplo, ensinos dúbios, até mesmo claramente contrários a Palavra.  Muitos púlpitos estão eivados por um ensino pernicioso e com viés claramente ante bíblico. Caro ministro mude sua vida, mas não mude a Palavra. Examine o texto, mas não lide com ele do jeito que lhe parecer conveniente. Não dê ao texto um sentido que ele não tem. Não use o Texto para justificar seus maneirismos. Não o use como ferramenta de manipulação. Tão somente “pregue a Palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda paciência e doutrina” (2 Tm 4.2). Que Deus nos abençoe.

Por Edson Ciso

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O "facebook"e os relacionamentos virtuais.

Palavra aos ministros
O "facebook"e os relacionamentos virtuais.

Muito se tem falado nos últimos anos sobre algumas consequências que o advento das redes sociais tem trazido a esta geração. Muitos cientistas sociais têm se dedicado a este tópico. Evidentemente, aqui não pretendo colocar as redes sociais na berlinda, quero apenas chamar atenção para uma potencial consequência do uso errado dessas e outras ferramentas.
É perceptível que a geração que aí está tem se tornado cada vez mais apática e insensível a esferas importantes da vida humana. O contrassenso é que, via de regra, as redes sociais têm tornado alguns relacionamentos mais e mais superficiais. Pois essas ferramentas em muitos aspectos traz uma sensação de intimidade, mas não gera relacionamento íntimo profundo. Embora seja uma ferramenta que possibilita estender e viabilizar relações reais para além do “face to face”, sempre existe, também, o fantasma de que muito de nossas interações, a partir dela, sejam apenas, no sentido deletério da palavra, virtuais.
Vista especificamente como ferramenta de entretenimento penso que o mau uso das redes sociais, de maneira geral, tem roubado nossa disposição para meditação e reflexão profunda sobre aspectos relevantes da vida. Se não tomarmos os devidos cuidados isso pode ser ainda mais nocivo imprimindo, inclusive, sérios agravos a espiritualidade. No que diz respeito a fé por exemplo, poderíamos, com justiça, sermos acusados por nossos predecessores de sermos a geração em que mais as doutrinas fundamentais da fé cristã protestante estão espraiadas sobre a superfície dos corações. Isto é, as mesmas não criaram em nós raízes profundas.
Tanto tempo dispendido com entretenimento (stricto sensu) não nos permite, por exemplo, como nossos irmãos Puritanos, ter como prática em nossa experiência religiosa a meditação. Como afirmou Prioulo “a meditação bíblica firma em nossos corações as verdades bíblicas que aprendemos”. No geral, estamos entretidos demais para dedicarmos tempo de qualidade a meditação sistemática. Talvez, senão mudarmos radicalmente a forma como lidamos com todos os recursos que a nós estão disponíveis, jamais poderemos, com sinceridade, orar como o salmista: "Como amo a tua lei! Nela medito o dia inteiro." (Slm 119.97). E, talvez, isto seja o que de mais grave o "facebook", como representação máxima deste poder das redes sociais,  tem roubado de alguns de nós.

Por Edson Ciso

domingo, 26 de janeiro de 2014

Adoração infantil como instrumento de libertação.

Palavra aos ministros:
Adoração infantil como instrumento de libertação.

Desde os tempos imemoriais Deus nunca abriu mão das crianças. O capítulo 10 do Livro de Êxodo suscita este entendimento. Quando Moisés diz a faraó que o povo deve ir prestar culto ao seu Deus, deixa bem claro que todos deveriam ir, jovens, idosos e crianças. O povo nunca seria verdadeiramente livre, se as crianças e as mulheres permanecessem no Egito; se as crianças e mulheres permanecessem cativas, os homens automaticamente estariam cativos. Logo, desde sempre a exigência de Deus foi que todos saíssem do Egito para prestar-lhe culto.
Para nós a narração da história da libertação do povo de Israel é bastante significativa e elucidadora do porque não podemos relegar as crianças um lugar/tempo futuro em nossas igrejas. Assim como Moisés, nós também precisamos tirar todos do “Egito”, isto é: jovens, velhos, mulheres e crianças. Sobretudo, porque o chamado a adoração e culto ao Senhor é, também, um chamado a libertação
Somente através da adoração espiritual e verdadeira (João 4) teremos uma geração totalmente livre dos tentáculos ocultos da filosofia de nosso tempo, que não somente tem feito nossos jovens se curvarem a outros deuses, mas também tem feito que alguns sejam deuses de si mesmos.

Por Edson Ciso